A Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) vai monitorizar os impactos ambientais provocados pelas três barragens da Iberdrola no Alto Tâmega e Barroso. Ontem foi assinado um protocolo entre a UTAD e a Empresa espanhola de energia, que vai permitir acompanhar os impactos destas infraestruturas no ambiente e em especial o efeito causado em algumas espécies como o mexilhão do rio, a truta, a lontra, a toupeira da água, o lobo, e aves.

O Reitor da UTAD, professor Emídio Gomes, salientou que este é dos maiores acordos celebrados pela academia transmontana para prestação de serviços especializados.

O Laboratório de Ecologia Fluvial e Terrestre da UTAD terá como função acompanhar os efeitos das barragens na biodiversidade e criar condições para suavizar o impacto.

A monotorização dos sistemas ecológicos está prevista no Estudo de Impacto ambiental das barragens do Alto Tâmega e Barroso e este protocolo vai garantir a preservação dos ecossistemas como referiu a coordenadora do Ambiente da Iberdrola, Sara Hoya.

O acompanhamento científico e técnico dos impactos das barragens do Alto Tâmega e Barroso vai ser assim efetuado pelo Laboratório de Ecologia Fluvial e Terreste da UTAD, pelo menos até 2028.