Maria, de 37 anos e com uma filha de 10 anos a seu cargo, desempregada, espera “desesperadamente por uma casa social”. Atualmente a residir numa habitação, segundo diz “sem condições mínimas”, a jovem afirma não ter família a quem recorrer, mas gostava de “proporcionar um Natal digno” à sua filha.
Com um pedido para ter acesso a uma casa social realizado nos serviços da autarquia desde o passado mês de março, Maria, estranha que o seu caso não seja um dos prioritários, uma vez que vive com o Rendimento Mínimo de Inserção.
Outra das pretensões desta vila-realense diz respeito à obtenção de um trabalho para poder melhorar a sua vida.
Contactados os serviços de ação social da autarquia, foi referido que o caso está a ser acompanhado, no entanto, e apesar de um elevado número de casos urgentes não há fogos disponíveis para todas as solicitações. Os serviços de ação social referem ainda que as habitações são atribuídas mediante os critérios e regras estabelecidas, num procedimento concursal. A autarquia em relação a este caso diz ainda que recentemente, no âmbito do Plano de Emergência, apoiou a mãe na aquisição de uns óculos para a criança.
A câmara de Vila Real lembra ainda que está a decorrer o processo de criação de mais habitações sociais no concelho, com a Estratégia Local de Habitação Social, um investimento de 11 milhões de euros que vai apoiar 330 agregados familiares.