Começam esta manhã a ser transferidos os 13 utentes infetados com Covid-19 do Lar de Nª SRª das Dores em Vila Real para o Hospital Militar do Porto, e os restantes 59 utentes para o Hospital Militar de Braga.
Os 50 funcionários do lar vão fazer tratamento profilático, ficando de quarentena em suas casas.
Esta foi a solução que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social encontrou depois do pedido do autarca para que a solução para este caso tivesse tratamento nacional igual ao do Lar de Famalicão.
Depois da transferência de todos utentes, o edifício vai ser desinfetado, uma operação a cargo da câmara municipal de Vila Real.
Antes de encontrada a solução pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que fez a articulação com os ministérios da Saúde e da Defesa, o autarca Rui Santos esteve ontem à noite junto do Lar de Nª Srª das Dores e ouviu o desespero das funcionárias que pediam ajuda rápida para os utentes, muitos deles sem família.
Recorde-se que o primeiro caso foi conhecido no passado domingo, e supostamente o utente foi infetado numa das suas saídas do lar para tratamento oncológico.
Entretanto e perante o aumento significativo do número de infetados no concelho de Vila Real, provenientes de uma cadeia de contacto identificada e em fase de controlo no Lar da Nossa Senhora das Dores, o Município de Vila Real decidiu acionar o Plano Municipal de Emergência.
O acionamento deste Plano em nada interfere com as medidas restritivas aprovadas e implementadas pelo governo, nem altera as recomendações da Direção Geral de Saúde, que todos deverão seguir.
A ativação decorre essencialmente da necessidade de aprofundar a articulação entre as várias entidades com um papel na pandemia de COVID-19 e de centralizar a informação sobre todas as questões relacionadas com o combate.
Foto Miguel Cabral