Serviço de Patologia Clínica do CHTMAD já processou mais de 35 mil testes à COVID-19

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O Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) processou, desde o início da pandemia, mais de 35.000 amostras para despiste à COVID-19, estando, atualmente, a processar uma média de 350 testes/dia.

Sendo este o Serviço responsável pelo processamento, estudo e disponibilização dos resultados analíticos e dos dados epidemiológicos essenciais para o despiste de infeção por SARS-CoV-2, para poder dar resposta às necessidades do CHTMAD, reorganizou o espaço físico nas suas diferentes Unidades Hospitalares, preparando circuitos distintos com uma área dedicada para receção, verificação, integração e posterior análise efetiva das referidas amostras.

Foi, também, necessário fazer um reforço da equipa, diferenciada e multidisciplinar, nomeadamente com a contratação de mais 6 Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, 5 Técnicos Superiores e 1 Assistente Técnico. Estas contratações tornaram possível processar amostras desta doença durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, permitindo encurtar o tempo de resposta na disponibilização dos resultados.

No que se refere a doentes urgentes/emergentes existe, desde maio, a possibilidade de realização de testes rápidos, que vieram permitir a redução no tempo de resposta, cerca de 45 minutos desde a entrada no equipamento até à saída do resultado.

Com esta inovação, crucial num contexto de pandemia ainda em crescendo, é possível processar no CHTMAD (Vila Real, Chaves e Lamego) 62 amostras de pesquisa de SARS-CoV-2, em simultâneo ou em diferentes ciclos, além de permitir efetuar outras análises/rastreios.

Para a responsável do Serviço, Dra. Eliana Costa,“a reorganização da Patologia Clínica do CHTMAD, quer em termos humanos, de espaço e equipamento, foi fundamental para uma rápida e eficaz resposta no diagnóstico à COVID-19. Aumentámos a nossa capacidade de testagem nas três Unidades Laboratoriais, o que permite detetar a infeção e responder, de forma célere, a esta doença”.

Acrescentou, ainda, que paralelamente ao despiste da COVID-19, o Serviço processou mais de dois milhões de estudos laboratoriais neste mesmo período.

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