Rui Santos defende referendo sobre regionalização “sem demagogia barata e sem fantasmas”

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Vila Real recebeu durante dois dias todos os presidentes de câmara do país, num congresso que discutiu a organização do Estado, a regionalização, a descentralização, novos modelos de desenvolvimento e ainda o financiamento das autarquias.

No final do Congresso o Primeiro Ministro António Costa apontou como melhor caminho para o desenvolvimento do país um reforço nas CCDR – Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, que a partir do próximo ano serão eleitas pelos autarcas.

Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real e anfitrião do XXIV Congresso de Municípios Portugueses, considera que foram dados passos seguros para uma futura regionalização.

Para o autarca os “centralistas, aqueles que tomam o pequeno-almoço, almoço e jantar à mesa do Orçamento de Estado querem que tudo fique na mesma”, acrescentando que os que defendem uma coesão territorial e social “percebem bem que um país regionalizado será mais eficaz e custará menos ao estado”.  O presidente da Câmara de Vila Real defende um “referendo sem demagogia barata e sem fantasmas”.

Para o presidente da Câmara de Mondim de Basto, Humberto Cerqueira, este congresso ficou marcado “pelo acentuar no reforço da descentralização com condições” tendo saído decisões importantes para o futuro.

José Paredes, presidente da Câmara de Alijó, diz que este congresso “reforçou a lei das finanças locais”.

O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, é da opinião que Trás os Monte não necessita de “solidariedade, mas precisa de regionalização”.

Num congresso tão marcado pela descentralização e regionalização, os autarcas pediram ao Governo que tenha em atenção as novas competências das autarquias e que o Orçamento de Estado para 2020 contemple verbas suficientes.

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