Rui Santos acusa anterior executivo de “enganar a população de Mosteirô” em relação ao Aterro Intermunicipal

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A população de Mosteirô na freguesia de Andrães “foi enganada” relativamente ao aterro intermunicipal. A afirmação é do presidente de Câmara de Vila Real, Rui Santos, que diz que na altura da instalação do aterro intermunicipal a população não foi corretamente informada sobre a validade da infraestrutura.

O autarca lembra que na altura foi dito que em 2014 o aterro intermunicipal seria selado, no entanto as previsões de resíduos nos dois alvéolos ficaram aquém do esperado e só agora é que o primeiro ficou totalmente cheio e o segundo está a começar a funcionar.

Rui Santos refere ainda que no decorrer deste processo verificou-se uma alteração penalizadora para os munícipes, a partir de 2009 a Associação de Municípios do Vale do Douro Norte entregou a gestão do aterro à Resinorte onerando os custos de resíduos em aterro, passando de
14 euros para os 34 euros por tonelada de resíduos.

 O presidente da Câmara acusa assim o anterior executivo camarário de “mentir” e lembra a posição contra esta situação que tomou enquanto era vereador da oposição.

Entretanto as populações de Mosteirô, Portela e Andrães têm nos últimos meses manifestado o desagrado pelos cheiros nauseabundos que emanam do Aterro Intermunicipal gerido pela Resinort. Carlos Silva, administrador da EMAR, diz que tem feito diligências no sentido de alertar a empresa para cumprir as normas estipuladas no sentido de debelar essa situação.

A autarquia de Vila Real garante que está a exigir à Resinort a manutenção adequada do aterro a fim de serem evitados os maus cheiros que as populações dizem serem intensos nos últimos meses.

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