Rui Cortes lamenta que a definição dos caudais ecológicos não seja prioridade para Portugal e Espanha

UTAD

Portugal e Espanha assinam, esta semana, um acordo sobre a gestão transfronteiriça da água.

O texto incide sobre os recursos hídricos partilhados pelos dois países como os rios Tejo e Guadiana, a gestão dos caudais libertados por Espanha no Tejo, a utilização da água de Alqueva na zona de fronteira e as captações que ambos os países pretendem sustentar no Rio Guadiana, junto à localidade do Pomarão.

São questões abrangidas pelo acordo que o especialista Rui Cortes, da UTAD, considera que poderia ter ido mais longe.

O especialista em ecologia de ecossistemas aquáticos, Rui Cortes, advoga que o acordo luso-espanhol sobre gestão de águas internacionais devia abranger todas as bacias hidrográficas.

Na opinião do professor e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, organizações deviam participar nas negociações entre Portugal e Espanha.

Rui Cortes lamenta que a definição dos caudais ecológicos não seja prioridade.

Caudais essenciais para a manutenção da qualidade da água e da vida nos ecossistemas.

Ainda de acordo com Rui Cortes, as bacias hidrográficas internacionais merecem planos de gestão conjuntos e não separados como acontece agora, o que diz ser inaceitável em bacias hidrográficas partilhadas.

O especialista da UTAD Rui Cortes lamenta que não se tenha ido mais longe no acordo sobre a gestão transfronteiriça da água que vai ser assinado esta semana entre Portugal e Espanha.

CIR

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