Produção e Comércio satisfeitas com devolução de diploma da Casa do Douro à Assembleia da República

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As duas profissões da Região Demarcada do Douro reagiram com satisfação à decisão de Marcelo Rebelo de Sousa de devolver à Assembleia da República, para “reflexão adicional”, a lei que restaura a Casa do Douro como associação pública com inscrição obrigatória dos viticultores.

António Lencastre, presidente da atual Casa do Douro privada, representante da produção, diz que “é uma atitude ponderada e importante do presidente” e permite ter mais um “momento para reponderar e avaliar toda esta situação”.

António Saraiva, presidente da Associação de Empresas de Vinho do Porto, representante do comércio, também vê uma “atitude ponderada e de bom senso” por parte de Marcelo, porque “abre uma nova possibilidade de debater a lei”, esperando que “possa dar bons frutos”.

No dia 29 de abril, numa reunião extraordinária do Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, no Peso da Régua, produção e comércio aprovaram por unanimidade um documento no qual pediram a Marcelo a “não promulgação” da lei, alegando que peca por “vícios de inconstitucionalidade” e que cria “entorses insanáveis e prejudiciais na Região Demarcada do Douro”.

Informação CIR

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