Parque Natural do Alvão assinalou ontem 37 anos

O Parque Natural do Alvão fez ontem 37 anos que foi criado através de uma portaria publicada em Diário da República.

Como justificação para a designação e proteção do espaço está o facto da Serra do Alvão ser uma região com formações xistosas de grande interesse paisagístico e geológico, cujo ponto principal é a queda de água do rio Olo, em Fisgas de Ermelo. A importância da sua diversidade tanto na flora como na fauna constituiu também para esta designação, bem como a arquitetura tradicional de alguns dos seus povoados, sobretudo em Ermelo e Lamas de Olo.

Ontem o aniversário foi assinalado com um “Dia Aberto no Parque Natural do Alvão”, uma oportunidade para sensibilizar para a importância de preservar esta área protegida.

 A diretora Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Norte, Sandra Sarmento, salientou que nesta fase de desconfinamento a visitação ao Parque Natural do Alvão tem vindo a aumentar, por esse motivo tem sido reforçada a vigilância dentro da área do Parque de forma a garantir um equilíbrio.

Mafalda Vaz de Carvalho, vereadora do pelouro do Ambiente da Câmara de Vila Real refere que existe uma maior procura por parte dos visitantes ao Parque Natural do Alvão e consequentemente tem aumentado os focos de poluição, daí a importância de ações de sensibilização e vigilância.

Os municípios de Vila Real e Mondim de Basto voltaram a apresentar ao Turismo de Portugal a candidatura do projeto “Fisgar o Alvão” que pretende criar melhores acessibilidades ao Miradouro das Fisgas de Ermelo. Nuno Lage, vereador da Câmara de Mondim de Basto, refere que este projeto traria mais turistas à Região a fim de visitarem as maiores quedas de água da Península Ibérica.

O PNA tem cerca de 7220 hectares de área total, abrangendo os municípios de Mondim de Basto e Vila Real., estando integrado na Rede Natura 2000.

As celebrações dos 37 anos da Parque Natural do Alvão contaram ainda com diversas mensagens nas redes sociais, com jogos alusivos ao Dia Aberto e ainda com o lançamento de uma Águia-calçada, que foi tratada no Centro de Recuperação de Animais Selvagens da UTAD – CRAS. Este centro recebe todos as espécies de animais selvagens tratando clinicamente quer na parte motora quer comportamental, tendo como objetivo a reabilitação total para depois serem libertados e devolvidos ao seu habitat natural.

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