Pandemia Covid-19 vivida por enfermeiro vila-realense emigrado no Reino Unido

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Licenciado em enfermagem pela UTAD com especialidade em reabilitação e com uma licenciatura em gestão pela Universidade Lusófona, Marco Tomé Carvalho, natural de Andrães, Vila Real, decidiu emigrar para o Reino Unido há seis anos atrás, quando a crise se abateu no nosso país… Agora, como coordenador de enfermagem dos Hospitais Universitários de Birmingham, o vila-realense tem vindo a reagir com tranquilidade à pandemia mas acredita que o Reino Unido introduziu as medidas de isolamento social um bocado tarde, o que se traduziu num elevado número de mortes. 

“Acho que o país está muito bem preparado, apesar de se verificarem muitas mortes, mas temos que ter em conta que é um país densamente populado. Só acho é que as medidas do “lockdown” foram tomadas um pouco tarde”, explicou.

Em termos profissionais, Marco Tomé Carvalho não está diretamente em contacto com doentes covid19 positivos, no entanto dois colegas foram infetados, mas o vila-realense tem dúvidas que o tenham sido durante o trabalho.

“Dentro da equipa, só eles os dois foram infetados, e internados e posteriormente ventilados nos cuidados intensivos, e acho que possivelmente as pessoas foram infetadas fora do local de trabalho, por que o Lockdown foi decretado um pouco tarde, na minha opinião”, afirmou.

O enfermeiro vila-realense já viu quatro viagens canceladas com as restrições impostas pela pandemia, e tem vindo a sofrer com as medidas de isolamento social. 

Marco Tomé Carvalho, coordenador de enfermagem dos hospitais universitários de Birmingham, espera que as restrições de viagens sejam levantadas a tempo de passar aniversário, no final de setembro, em Vila Real. 

Sónia Domingues

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