Governo trava barragem do Fridão mas Mondim quer indemnização

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O governo anunciou hoje que a barragem do Fridão não vai ser construída. Após um impasse que dura há doze anos, a decisão final foi hoje dada a conhecer pelo ministro do ambiente João Pedro Matos Fernandes, que garantiu ainda que não há razões para a restituição e qualquer montante à EDP, empresa que detinha aquele empreendimento hidroelétrico. Esta barragem iria afetar vários municípios, nomeadamente Amarante, Cabeceiras e Celorico de Basto e ainda Mondim de Basto, município que há muito pedia uma saída deste impasse, como recorda o autarca Humberto Cerqueira.

No entanto, o autarca sublinha agora que o governo terá de compensar o município e as populações que foram afetadas por este impasse de mais de uma década. 

Para além desta situação, Humberto Cerqueira lembra que é necessário salvaguardar as questões de âmbito ambiental, que poderão vir a afetar o caudal do rio, uma vez que estão a ser construídas três barragem a montante de Mondim. 

O ministro do ambiente colocou hoje uma pedra final em cima do projeto da barragem do Fridão, que estava em suspenso há mais de uma década. Mas após tantos anos de indecisão, a população de Mondim, um dos concelhos que seria afetado com esta construção, pede uma indemnização ao estado pelos prejuízos causados por este impasse que atrasou investimentos e provocou vários transtornos. 

Sónia Domingues

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