A Filandorra corre o risco de não receber o apoio da Direção Geral das Artes para os próximos 4 anos.

Nos resultados preliminares da DGArtes, e apesar da Filandorra ter pontuação suficiente para tal, o nome da Companhia transmontana não vem referido.

Caso esta situação se mantenha a Companhia Profissional de Teatro Filandorra, com 18 atores, pode ficar sem financiamento para as suas produções que são levadas a palcos desde Amarante até Miranda do douro, abrangendo uma vasta área territorial de cinco distritos.

David Carvalho, diretor da companhia, mostra preocupação mas também esperança que a decisão possa ser revertida.

David Carvalho refere que a Filandorra “tem um histórico e um vigor” que merece ser respeitado pela DGArtes lembrando que esta situação prova um “desrespeito” pela região e pelos seus atores culturais.

David Carvalho lembra ainda que caso a Filandorra não receba o apoio para 4 anos da DGArtes a Companhia corre o risco de ter de despedir atores, havendo ainda “a agravante de interromper 36 anos de atividade” e vários projetos que divulgam os autores transmontanos.