Empresa Águas do Interior Norte continua a dividir opiniões na Assembleia Municipal de Vila Real

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A última Assembleia Municipal de Vila Real aprovou a integração de alguns funcionários da EMAR na autarquia, uma mudança prevista no âmbito da constituição da nova empresa “Águas do Interior Norte” que vai agregar os sistemas de água em baixa em oito municípios da região do douro.

Esta proposta de internalização nos serviços municipais de algumas das atividades desenvolvidas pela EMAR e a celebração de novos contratos com os funcionários apesar de aprovada teve os votos contra das bancadas do PSD e do CDS-PP.

Vasco Amorim, porta-voz da bancada do PSD na Assembleia Municipal, diz que desde o início deste processo o PSD nunca viu mais valias na criação da empresa intermunicipal de água em baixa.

O também presidente da Concelhia do PSD de Vila Real refere que é errada a ideia que o executivo de Vila Real quer fazer passar de que só haverá possibilidade de captação de fundos comunitários com a junção dos municípios. Vasco Amorim diz que fica por esclarecer que autarquia irá suportar os custos reais do investimento.

A concluir Vasco Amorim diz que o executivo camarário de Vila Real deveria estar preocupado com outras questões mais urgentes para o concelho, dando como exemplo a reativação do aeródromo.

Entretanto a concelhia do Partido Socialista de Vila Real lamenta que a oposição esteja contra este processo de criação da empresa “Águas do Interior” que já teve aprovação do Tribunal de Contas. Rodrigo Sá lembra que é necessário haver escala para que os investimentos possam ser concedidos pela União Europeia, realçando ainda o trabalho que este executivo fez na rede de abastecimento de água e saneamento público desde que tomou posse.

Rodrigo Sá lembra que este é um processo longo, uma vez que envolve oito municípios, entre eles executivos do PSD.

Esta nova empresa, que será detida totalmente por oito municípios da região, Vila Real, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo, incorporará os funcionários e património da EMAR, mas alargará o seu âmbito de atuação a mais território, e na opinião o executivo camarário de Vila Real vai “diluir os custos de operação e permitir a partilha da experiência acumulada na empresa municipal de águas e resíduos.”

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