Doentes renais do CHTMAD fazem diálise peritoneal domiciliária

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O Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE (CHTMAD) está já a utilizar o sistema de telemonitorização em diálise peritoneal.

Os doentes com insuficiência renal crónica realizam o tratamento de diálise peritoneal em casa, e passam a estar monitorizados, pelos profissionais de saúde no hospital, através de um sistema inovador que lhes permite a ligação remota.

Na Unidade de Vila Real do CHTMAD são acompanhados, atualmente, [44] doentes em diálise peritoneal, [4] deles nesta modalidade de tratamento domiciliário com recurso à telemonitorização, número que se estima que continue a aumentar.

Teresa Morgado, diretora do Serviço de Nefrologia do CHTMAD afirma que o objetivo principal desta modalidade de tratamento “é o de melhorar o atendimento ao doente, dando-lhe a possibilidade de poder gerir melhor o seu tempo, manter a sua qualidade de vida e conforto enquanto realiza o tratamento em segurança.”

A médica nefrologista recorda: “O Serviço de Nefrologia do CHTMAD sempre pautou pela inovação e pela implementação de técnicas pioneiras ao serviço dos doentes e a operacionalização deste protocolo de telemonitorização em diálise peritoneal é mais uma prova disso mesmo.”

A gestão da insuficiência renal crónica requer consultas regulares e deslocações frequentes do doente ao hospital, com encargos elevados a nível de tempo, comodidade, disponibilidade e custos.

 Com a redução da necessidade do número de visitas não planeadas ao hospital, proporcionada pelo sistema de telemonitorização, torna-se também possível diminuir os custos relacionados com essas deslocações e o tempo alocado, com impacto positivo na qualidade de vida do doente.

Do ponto de vista clínico, o acesso rápido aos dados específicos do tratamento permite um acompanhamento mais proativo por parte dos profissionais de saúde, uma deteção mais rápida de problemas associados ao tratamento, uma monitorização mais próxima e frequente, bem como uma maior disponibilidade para o suporte adequado.

A possibilidade de redução de todos estes encargos a nível de recursos, deslocações e tempo alocado com a implementação da telemedicina em diálise peritoneal, traduz-se numa poupança tanto para o doente como para o hospital e, por último, para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

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