O distrito de Vila Real sofreu uma quebra de 139 617 residentes entre 1960 e 2021, de 325 358 habitantes em 1960 o distrito passou para uma população de 185 705 moradores em 2021. Ao longo destas seis décadas só se verificou uma subida no número de residentes, no concelho de Vila Real. Todos os restantes 13 concelhos do distrito perderam moradores neste período.
Esta diminuição de residentes no distrito tem-se vido a verificar ao longo das últimas seis décadas, em 1981, os habitantes eram 264 381, em 2001, o número desceu para 223 729 e em 2011 estavam registados 206 661 moradores.
Recorde-se que em 1960, Chaves era o concelho com mais residentes com 57 243, logo seguido de Vila Real com 47 773, sendo que a capital de distrito passou para município com mais habitantes em 1981 com 47 020 residentes, nesse mesmo ano, Chaves recuou para segundo lugar com 45 883 moradores. E a descida do número de residentes na capital do Alto Tâmega tem vindo a descer desde os anos 60, com 43 667 residentes em 2001, para 41 243 em 2011 e 37 592 em 2021.
Vila Real, por outro lado, cresceu até 51 850 habitantes em 2011 e desceu para 49 574 em 2021, verificando-se uma subida se compararmos com os residentes registados em 1960 (47 773).
Valpaços, que era o terceiro concelho do distrito de Vila Real com mais residentes em 1960, com 33 984, mantem o mesmo lugar no distrito, em 2021, agora com 14 702 habitantes.
O quarto concelho do distrito com mais residentes em 2021 é o Peso da Régua com 14 541, este, foi um dos que menos baixou desde 1960, na altura, a capital duriense era apenas o sétimo concelho mais populoso do distrito com 22 634 residentes.
O que quer dizer que os municípios de Montalegre, Vila Pouca de Aguiar e Alijó, quarto, quinto e sexto, em 1960, tiveram quebras muito mais acentuadas de residentes nas últimas seis décadas, Montalegre desceu de 32 728 (em 1960) para 9 261 habitantes (em 2021), Vila Pouca de Aguiar baixou de 25 394 (em 1960) para 11 813 moradores (em 2021) e Alijó com diminuição de 23 511 (1960) para 10 486 residentes (em 2021).
Em todos os outros concelhos as quebras de residentes, nas últimas seis décadas, também foram enormes: Boticas – 14 481 em 1960 para 5 000 em 2021; Ribeira de Pena – 13 309 (1960) para 5 885 (2021); Santa Marta de Penaguião – 13 282 (1960) para 6 100 (2021); Sabrosa – 12 903 (1960) para 5 548 (2021); Murça – 10 364 (1960) para 5 245 (2021); Mondim de Basto – 10 328 (1960) para 6 410 (2021); Mesão Frio – 7 424 habitantes em 1960 para 3 548 moradores em 2021.
*Dados consultados no portal Pordata, Base de Dados de Portugal Contemporâneo, organizada e desenvolvida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos
Luís Mendonça