Banda à Varanda encerra ciclo de concertos no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego

Geral, Região

A Inquieta – Agência Criativa está a celebrar os 20 anos de Douro Património Mundial com o seu projeto “Bandas à Varanda”. O último concerto de um ciclo de 4 está agendado para o dia 4 de dezembro, às 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego. Este espetáculo contará com a participação da Banda Sinfónica Transmontana e elementos da Banda Filarmónica de Magueija.

Recorrendo ao conceito criado em 2016, a Inquieta volta a convidar o público “a olhar para cima: que é onde o futuro acontece” num concerto que não é tradicional.  “O espetáculo é desenhado consoante o local onde o concerto irá ser realizado” conta Eduarda Freitas, da Inquieta, não havendo dois espetáculos iguais, “porque os espaços onde vão ser feitos condicionam a forma como os músicos se vão posicionar, como se vão ouvir e, também, o local onde o público vai estar a assistir”.

A música tem também uma parte eletrónica e um jogo de luzes que dá uma dimensão ainda mais teatral, interessante e contemporânea ao espetáculo. Em paralelo, há todo um trabalho de produção de envolver a comunidade local onde o concerto vai ser realizado, “pois é necessário falar com os donos das casas onde estão as varandas, envolvê-los no processo para que abram as suas casas e as suas varandas aos músicos”, sublinha.

Até ao final deste ano 4 localidades durienses receberam 4 Bandas Filarmónicas locais, num ciclo de 4 concertos com partituras escritas a 4 mãos pelos jovens compositores Ângela da Ponte e Fábio Videira, uma ousada componente performativa e teatral encenada por Ángel Fragua e direção musical e artística de Valter Palma e Luís Santos.

Sobre o projeto “Bandas à Varanda”

As varandas são uma ligação com o mundo. São o respirar fora de portas mas mantendo os pés dentro de casa.

Banda à Varanda é um espetáculo criado em 2016 pela Inquieta – Agência Criativa que tem como palco as varandas dos centros históricos de pequenas vilas ou aldeias, e como principais protagonistas as Bandas Filarmónicas locais. 

O público é convidado a olhar “para cima”, para as varandas, e a deixar-se surpreender por dezenas de músicos que vão aparecendo ora numa varanda, ora noutra, às vezes em várias ao mesmo tempo, num diálogo musical que nos retira das tradicionais marchas das bandas Filarmónicas e nos remete para uma música com raízes nessa tradição, mas com pontes para a contemporaneidade.

CI- Inquieta Agência Criativa

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