Autarcas do Douro criticam Plano Nacional de Investimento

Região

Os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Douro- CIMDOURO, consideram que o Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI2030) é mais “um passo na litoralização dos fundos comunitários, e por isso é um “Programa Metropolitano de Investimentos”, feito à medida das áreas metropolitanas e não do País.

Os 19 autarcas do Douro defendem que este plano de investimento é contra a coesão territorial, “contra a região, e uma desconsideração total do Douro”, tendo aprovado uma moção de repúdio que vai ser enviada à Assembleia da República com carácter de urgência, como referiu à UFM o vice-presidente da CIM Douro e autarca de Sabrosa, Domingos Carvas.

A posição unânime dos autarcas quanto ao PNI2030 levou, por isso, à aprovação de uma moção, a remeter à Assembleia da República, exigindo que seja considerada a inclusão das duas obras fundamentais para a região do Douro não contempladas: a requalificação da linha ferroviária do Douro até Barca d’Alva (com ligação a Espanha) e a construção do IC 26 de Amarante a Trancoso.

Os autarcas acusam o Governo de estar, mais uma vez, a condenar o interior de Portugal e, de forma evidente, a penalizar o Douro, naquela que seria a derradeira oportunidade para a região encarar o seu desenvolvimento de forma coesa e partilhada por todos os municípios.

Os autarcas da CIM DOURO estão contra a coesão territorial, que o consideram penalizador contra a região, e uma desconsideração total do Douro, tendo aprovado uma moção de repúdio que vai ser enviada à Assembleia da República com carácter de urgência.

Foto: Paulo Pinto

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