A câmara de Vila Real candidatou o andor de Nossa Senhora da Pena, com mais de 22 metros de altura, ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

A candidatura já foi apresentada à Direção Geral do Património Cultural em novembro, e ontem a autarquia mostrou-se esperançada que a aprovação aconteça antes da Romaria do próximo mês de setembro.

Mara Minhava, a vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara de Vila Real, referiu que o processo já começou há mais de um ano e envolveu uma recolha de documentos históricos e testemunhos de todos os que ao longo dos anos pertenceram às comissões de festas.

O presidente da União de Freguesias de Mouçós e Lamares, Hélder Afonso, considerou a candidatura importante para proteger e divulgar esta tradição que remonta ao século XVIII.

Para o presidente da câmara de Vila Real, Rui Santos, “é um orgulho valorizar o que é nosso” defendendo que a Romaria da Sra. da Pena tem de ser perpetuada.

O andor de Nossa Senhora da Pena é um dos maiores de Portugal e para o “levar” são necessários mais de 100 homens.

Depois do Andor da Sra. da Pena a autarquia de Vila Real está já a preparar o processo para a candidatura no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial da procissão do Bom Jesus do Calvário e da tradição do Pito de Santa Luzia e de São Brás.