O governo anunciou a reabertura dos cabeleireiros na segunda-feira Depois de quase dois meses fechada, Salomé Duarte, proprietária do salão Duarte Nails, continuou a pagar contas e segurança social durante o estado de emergência, considerando que os prejuízos foram muitos.
“O espaço fechou mas as despesas mantiveram-se, apesar de ter pedido apoio estatal, até agora não chegou nada mas tive de pagar as contas da água, luz, eletricidade, renda e até a segurança social”, refletiu.
Levantado o estado de emergência e dada a luz verde para a reabertura, Salomé Duarte prevê uma diminuição no número de clientes que poderá atender, dada a desinfeção que terá de ser feita entre cada uma, mas acredita que as clientes vão regressar .
“O meu espaço funciona por marcação, portanto já não havia aquele contacto entre as clientes, mas a pandemia acaba por complicar um bocado a nível do rendimento do nosso trabalho, porque temos de desinfetar tudo, entre cada cliente, o que implica um tempo maior entre marcações, ou seja, não poderei atender tantas clientes, o que vai diminuir os meus rendimentos”. afirmou.
Sónia Domingues